segunda-feira, 30 de julho de 2007

Os meus avós sempre viveram no campo. Toda a vida a sua arte foi a agricultura. Tinham as suas casas numa pequena aldeia e a alguns metros de distancia tinham as terras onde cultivavam diversos alimentos de acordo com as estações do ano. Mas com o tempo tudo acaba e eu infelizmente já tenho a prova disso. Os meus avós paternos já faleceram. Os maternos são vivos mas já não cultivam quase nada. Apenas o meu avô é que ainda vai semeando alguma coisa e trata das oliveiras e videiras para delas, recolher o azeite e o vinho. A idade já não lhes permite fazer aquilo que faziam antes.

Quem viu aquelas terras todas cultivadas, sempre com alimentos prontos a levar para casa.... fresquinhos, sãos... Saudades!

Sempre que lá ía adorava ficar a tarde inteira a brincar no meio das hortas, a cantar e a pescar uns peixes cabeçudos que havia lá nos poços. Hoje eu penso - que feios que eram o raio dos peixes! - mas eu adorava. Lembro-me também de ir visitar as ovelhas do meu avô paterno e de ele mostrar-me todo contente os bezerros bebés. Eram o seu tesouro!
Já o meu avô materno tratava de cabras, galinhas, coelhos e antes, também chegava sempre a ter um porco por ano, que matava sempre na altura da festa lá da terra.

Eu quando acordava gostava de ir visitar as cabras e dar-lhes comida. Mas acaba sempre por ficar triste porque elas fugiam de mim :(


Depois quando chegava a altura da festa, o meu avô matava sempre uma cabra e algumas galinhas. Pronto! Lá vinha a confusão! Eu pedia-lhe sempre para não fazer isso e que mais valia irmos comprar ao talho comida para a festa. Assim não seria preciso matar aqueles animais.
Ele ria-se para mim... e ao amanhecer na véspera da festa, já se fazia hora da matança. Bem, eu quando acordava a bicharada já estava morta e ficava um pouco triste. Mas depois passava, claro!



Com tudo isto venho só expor dois grandes pontos:

- o quanto é bom pudermos recordar os nossos momentos de infância vividos junto daqueles que muito amamos;



-tudo na vida é efémero. A vida não passa de uma grande passagem e que com a continuidade, tudo acaba. Hoje já não vejo as terras cultivadas, hoje já não tenho os meus avós paternos junto de mim.

Nunca mais. Nunca mais.
Apenas ficam as recordações.




(Esta fotografia foi retirada da internet por estar apenas relacionada com o tema abordado)

quinta-feira, 26 de julho de 2007




Já estão a imaginar o que o futuro lhes reserva?!!

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Hospitais e suas estrelas*****

Estava a ver o telejornal durante a minha hora de almoço, quando fiquei a saber que os hospitais vão passar a ter estrelas consoante a sua qualidade, tal como funciona nos hóteis.

Atenção, porque qualidade é um conceito muito amplo e diz respeito a muitas coisas. Geralmente associamos a qualidade a algo que é bom. Mas é bom o quê? Em quê?
Deve-se analisar a organização como um todo, diagnosticando desde a mais pequenina até à maior tarefa, função e/ou serviço que faz parte dessa mesma organização. Para além disso, é fulcral avaliar todos os seus recursos envolvidos, nomeadamente os financeiros, humanos, materiais, tecnológicos, entre outros.

Mas falando sobre esta decisão tomada... Eu acho muito bem. Assim, todos nós podemos ter conhecimento do nível de qualidade existente em cada hospital. Certamente que haverá uma maior preocupação por parte dos gestores, que deverão ter em conta os diversos níveis de qualidade exigidos e sobretudo, se estes estão a ser aplicados na prática.


Ainda há pouco estive a ler uns estudos realizados pelo Prof. Dr. Luís Martins ao longo da sua tese de doutouramento e é impressionante o número de casos de pessoas que morrem por negligência médica por todo o mundo. Tudo isto tem que ser modificado. Tem que haver uma consciencialização total destes factos. Estamos a falar de pessoas e não de trapos!

Eu sei que é fácil falar e que as coisas não se mudam de um dia para o outro. Mas há que rever todos estes casos e mudar para melhor. Aplicar novas práticas, novos métodos, tornar as pessoas cada vez mais competentes! A saúde é algo que deve estar acima de tudo e por isso, deve ser sempre valorizado. Uma aposta na área da saúde, deve ser sempre algo a defender e o próprio governo deve saber bem disso (ou não).

O facto das organizações usarem cada vez mais modelos de referência, como um modo de avaliar o seu nível de excelência, nunca é demais, até porque assim podem ver quais as suas disfuncionalidades a eliminar.

Há que atingir as expectativas de satisfação das pessoas envolvidas!



quinta-feira, 12 de julho de 2007

Reflexão aparvalhada!

Esta manhã fartei-me de espirrar. estava mesmo cansada da situação.
Mas para além disso, estava farta de ouvir dizerem-me, "Santinha".
Logo de sequência eu respondia: " Obrigado"

Mas agora digo eu:
- Mas porque é que as pessoas dizem isto?
Qual é o sentido desta palavra que não faz sentido nenhum?
"Santinho(a)"?

Mas por acaso existe alguém que seja santo??
Estamos em algum altar ou quê??

Olhem, eu não!
E mais confesso, sou uma pecadora ;)


Ou será que esta palavra tem um outro significado que eu desconheço?

segunda-feira, 9 de julho de 2007


Um cavalheiro rico estava às portas da morte e pediu um papel e uma caneta, escrevendo o seguinte:
"Deixo os meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres".

O senhor acabou por morrer antes de fazer a pontuação do que havia escrito.
A quem deixaria ele a fortuna?
Eram 4 concorrentes: o sobrinho, a irmã, o padeiro e os pobres.

- O sobrinho fez a seguinte pontuação:
"Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Não dou nada aos pobres".

- A irmã chegou em seguida e pontuou o seguinte escrito:
"Deixo os meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres".

O padeiro pediu cópia original e puxou a brasa para sua sardinha e leu:
"Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres".

- Entretanto chegaram os pobres da cidade. Um deles, mais sabido, faz esta interpretação:
"Deixo os meus bens À minha irmã? Não! Ao meus sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres".


Moral da história:

Assim é a vida!... A nós cabe-nos colocar os pontos. E isso faz toda a diferença!!!

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Sol para amanhã sff!


Durante a semana andava ansiosa por este dia.
Uiii... que bom! Já é sexta-feira!

Estou a delirar para amanhã puder ir à praia.

Sempre que decido ir à praia, o tempo fica mau. Parece que o S. Pedro gosta de brincar comigo. Mas como hoje está um calor de matar, estou crente que amanhã terei sorte.

Por isso, deixo aqui um apelo ao S. Pedro que me deixe amanhã apanhar um grande escaldão!!!

domingo, 1 de julho de 2007

Esta tarde fui visitar-te,
Que lindo que estava o Tejo!

O tempo estava a ficar nublado,
Que lindo que estava o Tejo!

Perdi-me a falar contigo,
Que lindo que estava o Tejo!

Falamos de coisas reais e histórias passadas,
Que lindo que estava o Tejo!

Agora estou pensativa e sinto-me triste,
Que lindo que estava o Tejo!

Tinha vontade de puder fazer mais, mas não posso.
É esta coisa que vai e vem...
que ambos sabemos.
É dor? Também.

Que lindo que estava o Tejo...
Estava a tentar juntar umas letras para formar umas palavras.
E o resultado? Qual foi?
Nada de jeito!
Boa semana a todos!